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O delegado que preside o Sindicato dos Delegados do Estado do Tocantins (Sindepol), Mozart Félix, vive dias de grande incerteza na Polícia Civil, na iminência de ser exonerado do cargo a qualquer momento. 6r2i2t

A história é longa, dramática, envolve supostas ameaças por parte de um desembargador do TJTO e remonta ao ano de 2011.

Naquela época, recém-empossado como delegado titular de Natividade, Mozart Félix prendeu dois homens por posse ilegal de arma de fogo numa fazenda. Eles teriam ligações com um desembargador que, tempos depois, fora aposentado compulsoriamente pelo CNJ, em 2013, acusado de 'grilagem' de terras, justamente dessa dita fazenda e nesse dito município.

Depois desse episódio, o delegado alega que ou a sofrer pressões e ameaças de morte por pistoleiros. Ele conta que pediu remoção e depois até licença para tratamento de saúde. A situação ficou tão tensa que o secretário de Segurança Pública da época, em 2011, chegou a chamá-lo de 'vagabundo' e acusá-lo de falsificar os atestados médicos.

Alegando coação moral e temor por sua integridade física, Mozart decidiu pedir exoneração do cargo de delegado de Polícia Civil em março de 2011.

Meses depois, Mozart solicitou a anulação do seu pedido de exoneração e retorno ao cargo, o que ocorreu através da Portaria nº 50, de 25 de janeiro de 2012.

Mas em 2015, na gestão do ex-governador Marcelo Miranda, a assessoria jurídica da Secretaria da istração (Secad) questionou a validade do ato istrativo de revogação da exoneração. A partir daí, a Corregedoria criou uma comissão especial para analisar o caso.

A comissão verificou que o delegado, ao pedir exoneração, não expôs os seus motivos. Porém, a Corregedoria cita parte da decisão da ministra Eliana Calmon, do CNJ, relatando que as ameaças e intimidações feitas pelo desembargador teriam resultado no pedido de exoneração do delegado.

Por isso, a Corregedoria concluiu, em outubro de 2015, que o pedido de exoneração foi decorrente da "tamanha sensação de medo e insegurança ao ponto de buscar licenças médicas, remoção da localidade de trabalho e por fim a exoneração de seu cargo de delegado de Polícia Civil".

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) também se manifestou no caso, mas no sentido de que não houve qualquer comprovação da alegada "coação moral irresistível", o que resultaria na ilegalidade da reissão. Contudo, a PGE encaminhou o processo à Secretaria de Segurança Pública para que a mesma se posicionasse conclusivamente sobre a “coação moral irresistível”, alegada por Mozart.

Após assumir o cargo de titular da SSP no Tocantins, Cristiano Sampaio, que é ex-delegado da PF, foi informado que o processo de Mozart estava no gabinete aguardando manifestação desde o dia 18 de dezembro de 2015, ou seja, há mais de três anos.

No parecer, o secretário conclui que a vontade de Mozart ao pedir exoneração é que estava viciada, não a vontade da istração Pública. Ele também cita vício formal do ato istrativo já que houve "revogação" da exoneração, quando o correto seria "anulação" diante dos fatos alegados pelo delegado.

Quanto à coação moral, o secretário afirma que a ameaça precisaria ser "certa, iminente, grave, inevitável, insuperável e inelutável". Por isso, conclui que não houve coação moral irresistível. 

"Ao contrário. Sendo autoridade policial, é dever de ofício do requerente enfrentar o perigo. É inerente às atribuições do cargo de delegado de polícia lidar diariamente com criminosos e com situações de perigo. E para tanto, exige-se a necessária coragem ao desempenho de suas funções. Se não puder exigir da autoridade policial, que detém poderes de fato e de direito, que enfrente a criminalidade, a quem a sociedade poderá recorrer">

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