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Notícias do Tocantins - Há silêncios que valem mais que declarações oficiais. O governador Wanderlei Barbosa, por exemplo, evita comentar qualquer pretensão política para 2026, e chega até a negá-la, mas deixa no ar uma mistura de mistério e cálculo. Diz que "deseja" cumprir o mandato até o fim, mas nas entrelinhas, e entre os palanques, há um roteiro em construção.  1q4338

Em Buriti do Tocantins, no último final de semana, Wanderlei falou à vontade sobre 2026. Disse que “Amélio [Cayres] é o nosso nome”, referindo-se à sucessão estadual e ao Republicanos. Reafirmou o respeito pela senadora Dorinha, lembrou que pediu votos para ela em 2022 e reforçou: “Se ela for a candidata, eu ando com ela. Se for o Amélio, ela vai e eu vou também”. Um alinhamento de base que, se bem lido, tem um subtexto claro: há espaço para todos, desde que cada um jogue na posição certa.

E qual seria a de Wanderlei? Possivelmente uma cadeira no Senado. Uma vaga cobiçada, de peso nacional, e que encaixa com perfeição em seu perfil de gestor conciliador, articulador político e figura com crescente projeção. Uma saída ao Senado, com a base unida e sem rupturas, parece hoje mais provável do que a insistência até o último dia no Palácio Araguaia.

Mas não espere dele uma confirmação agora. O governador sabe jogar. Prefere deixar a imprensa em estado de vigília, a oposição em dúvida, e os aliados sempre por perto. Enquanto isso, entrega obras, impulsiona o agro, vira referência no turismo e transforma o Tocantins em vitrine de desenvolvimento.

E essa é, talvez, sua maior habilidade: parecer que não está fazendo campanha, mesmo quando todos já percebem que o tabuleiro está se mexendo. Ele não antecipa a eleição, mas também não a adia.

Se decidir renunciar daqui a 10 meses, como exige a legislação eleitoral, o fará com tudo pronto: a base consolidada, o candidato ao governo definido, e a Casa Palaciana ajustada ao como de sua partida. E se não for, ainda assim terá deixado o barulho necessário para que sua influência continue ecoando.

Por enquanto, Wanderlei fala de “desejo” e “respeito”, mas o Tocantins inteiro já entendeu: ele não precisa dizer. Basta agir como tem agido.

E para quem escreve e lê política: nada é mais eloquente do que um silêncio bem planejado.

ASSUNTOS wanderlei barbosa governo do tocantins crônica política

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