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Representantes das forças policiais do Estado fizeram uma coletiva de imprensa no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas, nesta sexta-feira (03), para tratar sobre o cerco policial ao grupo criminoso suspeito de praticar assaltos a instituições bancárias nas cidades de Divinópolis e Dois Irmãos. d3m6y

Um confronto resultou na morte de cinco homens e uma mulher na TO-342, perto da cidade de Miranorte, na noite desta quinta-feira (02).

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Júlio Silva Neto, falou sobre a operação conjunta entre as forças policiais para a desarticulação do grupo. “Tudo teve início em Divinópolis, após o primeiro assalto a uma instituição financeira. Depois de alguns indícios, tivemos o apoio das demais polícias e começamos a monitorar os suspeitos. Soubemos que eles estavam ainda na região e, ao se deslocar para lá, a Polícia Militar foi atacada a tiros e reagiu”, afirmou.

Conforme o comandante, a intenção das forças de segurança sempre é levar o criminoso preso para que ele possa responder perante a Justiça.

Roubo a bancos e casa lotérica

No dia 29 de abril, um grupo com homens fortemente armados atacou um banco e uma casa lotérica em Divinópolis. Na última quarta-feira, 1º de junho, duas agências bancárias também foram atacadas em Dois Irmãos.

Os ataques aconteceram de formas semelhantes, na modalidade conhecida como ‘novo cangaço’, por deixarem rastros de destruição e fazerem pessoas de reféns em ambos os casos.

Conforme Silva Neto, o grupo estava fortemente armado com fuzis e pistolas. "Só pelo fato deles estarem armados com fuzis já mostra que eles estavam com intenção de confronto, caso fosse necessário”, reforçou.

O comandante do Bope, Tenente-coronel Fioravan Teixeira, explicou que as forças se colocaram estrategicamente para desarticular o grupo.

"Fizemos o cerco e bloqueio. Colocamos equipes em principais os das estradas da região. Ao se aproximarem de uma de nossas barreiras e receberem ordem de parada, eles já disparassem contra a nossa equipe. Houve a troca de tiros e, infelizmente, todos foram a óbito. Havia armas e munições no carro”, afirmou.

Investigação conjunta

O confronto envolveu apenas homens da Polícia Militar, mas toda a parte investigativa foi executada pela Polícia Civil, com o apoio da Polícia Federal.

O delegado titular da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic), Evaldo Gomes, elucidou que a maioria dos suspeitos era do Tocantins (de cidades como Araguaína, Paraíso e Palmas), mas havia membros do Maranhão e Goiás. Alguns já tinham agem pela polícia.

“Eu já havia investigado alguns deles em outras circunstâncias aqui mesmo no estado, com antecedentes, inclusive em crime de roubo a banco. No entanto, as investigações apontam que o grupo em si, não tinha muita experiência nessa prática criminosa”, afirmou.

O delegado ainda disse que as investigações apontam evidências da atuação do grupo no assalto às duas cidades. “As evidências que tem nos autos dos dois inquéritos apontam coincidência de autoria, tanto na forma deles agirem, quanto nas características físicas”, finalizou.

A inteligência da Polícia Penal ajudou a operação analisando o perfil do suspeito que seria líder do grupo. Segundo o operador de Inteligência Penal, Cícero Alexandre de Lacerda, um dos envolvidos já era conhecido pela corporação com várias agens pelo mesmo tipo de crime.

“Um dos suspeitos era conhecido da polícia por já ter sido preso por essa atividade criminosa. Ele tinha histórico de tentativa de fuga dentro do Sistema Prisional e era uma pessoa de altíssima periculosidade, justamente por ser especializado em roubo a banco”, comenta Cícero Alexandre.

Articulação das polícias

O delegado federal Hayder Eduardo Martins destacou que a partir de outros assaltos a agências federais nos estados vizinhos e no Tocantins, as polícias se articularam para vigilância.

No fim de abril, nos chamou atenção o roubo a uma agência federal na cidade de Balsas, no sul do Maranhão. A partir daí, acionamos a Polícia Civil do Tocantins para monitorar as possíveis ocorrências no estado. Como a Polícia Federal tem atribuição de investigar organizações criminosas especializadas em roubo a bancos federais, dividimos diligências e chegamos ao grupo suspeito em questão”, pontuou.

Segurança continuará

Também foi afirmado na coletiva que a segurança continuará sendo feita em cidades do Tocantins, principalmente em relação a instituições financeiras. “A polícia sempre está em sintonia com as instituições financeiras, sempre existe um planejamento e vai continuar tendo para evitar episódios como esse”, garantiu o comandante-geral da PM, Coronel Silva Neto.

O secretário executivo da Secretaria da Segurança Pública, Reginaldo de Menezes Brito, destacou a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança. "A operação foi positiva e mostrou a integração das forças de segurança estaduais e federais. Temos certeza que o Tocantins está firme no combate ao crime organizado, que não prosperará no nosso estado graças a essa integração, atuando de forma inteligente e eficaz”, destacou.

O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também prestou apoio aéreo durante a operação. A coletiva contou com representantes das polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal e Penal.

Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Júlio Silva Neto, na entrevista
ASSUNTOS segurança tocantins coletiva banco casa lotérica divinópolis dois irmãos

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