(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Notícias do Tocantins – O Tribunal de Justiça negou habeas corpus e manteve a prisão preventiva de um empresário, de 47 anos, acusado de ter matado o lavrador Leonan Fernandes Alves, de 45 anos, com um tiro no pescoço durante uma discussão sobre descarte irregular de sucata de automóveis na zona rural de Palmas. 2i3c4n

O pedido foi movido contra uma decisão da 1ª Vara Criminal de Palmas, que decretou a prisão preventiva do investigado por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo o processo, o crime ocorreu em abril deste ano, no Loteamento Coqueirinho, localizado na TO-020, zona rural de Palmas. O empresário e um filho, donos de um "ferro velho" na região, descartavam sucata em uma área sob disputa judicial, quando um vizinho os repreendeu, dando início à discussão. Durante a confusão, o empresário ordenou que o filho buscasse na residência a arma com a qual disparou para o alto. Em seguida, o vizinho foi em direção ao carro em que o irmão dele estava. O empresário disparou na direção do vizinho, mas o tiro acertou o pescoço do irmão, também lavrador, Leonan Fernandes Alves, que morreu no local.

O empresário teve sua prisão preventiva decretada em maio e, em agosto, tornou-se réu após o juiz Cledson José Dias Nunes receber a denúncia contra ele por homicídio qualificado por motivo fútil (discussão e vias de fato com o vizinho por descarte de sucata) e mediante recurso que dificultou a defesa (disparo efetuado de surpresa, que atingiu a vítima por trás).

Ao Tribunal de Justiça, a defesa do empresário pediu sua soltura com a aplicação de medidas diversas da prisão, ao argumentar a não existência de elementos que demonstrem risco à ordem pública se for colocado em liberdade. Também argumentou que seu recolhimento foi decretado após "alegações vazias e genéricas" que não preenchem as condições justificadoras da prisão. A defesa apontou que o empresário possui residência fixa, trabalha como carpinteiro e possui renda lícita. No habeas corpus, ele negou ter feito ameaças ou atentado contra a integridade física de outras pessoas. 

O relator do habeas corpus, desembargador Marco Anthony Villas Boas, votou no sentido de negar a ordem de soltura. Ele afirmou que a análise feita no julgamento, realizado nesta terça-feira (26/11), visava verificar a legalidade da prisão preventiva decretada, especialmente quanto à “presença dos requisitos autorizadores da custódia cautelar”.

Ao adotar o modelo de ementa padronizado pela Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o desembargador destacou, entre as razões para decidir pela negativa, que "a prisão preventiva não ofende o princípio da presunção de inocência desde que devidamente fundamentada" e ressaltou que "a materialidade e indícios de autoria estão demonstrados nos depoimentos colhidos" durante a investigação. Acrescentou ainda que "condições pessoais favoráveis, como residência fixa e ocupação lícita, isoladamente, não são suficientes para afastar a necessidade da prisão preventiva quando presentes os requisitos que a autorizam".

O relator também ressaltou no acórdão, na parte da tese - resumo da decisão que serve para nortear decisões semelhantes - que a existência de registros anteriores de conduta violenta do acusado, somada à gravidade concreta do delito (o homicídio), constituem fundamentação idônea para decretar a prisão preventiva: “As condições pessoais favoráveis isoladamente consideradas não impedem a decretação preventiva quando presentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal”, concluiu o relator, acompanhado por unanimidade pelos demais membros da 1ª Câmara Criminal. 

Ação Penal

Com a decisão, o acusado permanece preso enquanto responde ao processo, até que haja eventual decisão em sentido contrário. Conforme o processo, o filho do empresário, de 24 anos, também responde pelo crime. O judiciário realizou a primeira audiência de instrução, em que ouviu testemunhas de defesa e acusação, no dia 12/11. Outra audiência para continuidade da instrução processual (coleta de provas) está marcada para 3/12, às 16h, no fórum da capital.

ASSUNTOS afnoticias prisão preventiva homicídio habeas corpus tj

Comentários (0) 5z3r5q

Mais Notícias 2h1n5v

Acidente de trânsito

Motocicleta com casal e bebê colide contra carro em cruzamento de ruas em Araguaína 2u7w


Abandono

Vídeo mostra momento em que recém-nascido abandonado é encontrado em Filadélfia 296p6l


Na Capital

Grupo com venezuelanas e colombiano era especializado em furtar farmácias em Palmas 5o3021


Tráfico de drogas

Comandante do tráfico que criou até logomarca própria no Tocantins é preso em operação 4a5u15


Tragédia áerea

Avião com 242 pessoas cai na Índia; mais de 100 corpos resgatados dos escombros 3l2w2w


Violência

Carro é atacado a tiros por motoqueiro em Palmas; ageiro morre e motorista fica ferido d2z1x


Prisão

Homem que perseguia mulher há 2 meses invade unidade de saúde e pratica ato libidinoso 6b523m


Estupros de Vulneráveis

Polícia procura homem investigado por suspeita de estuprar três meninas de 11 e 12 anos 3ugx


Pela Polícia Civil

Foragido do Ceará por importunar sexualmente menor de 14 anos é preso em Araguaína 34n1a


Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Nas Redes 2b6qz
Nosso Whatsapp 212h2m
063 9 9242-8694
Nossos contatos 3i631v
[email protected]
[email protected]
Copyright © 2011 - 2025 AF. Todos os direitos reservados.