Notícias do Tocantins - Em Paraíso do Tocantins, um homem de 64 anos, que prestava depoimento na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil como testemunha de um crime ocorrido na noite desta quinta-feira (19/9), acabou sendo autuado em flagrante por faltar com a verdade no momento em que era inquirido pelo delegado plantonista que atuava na 9ª CAPC. 3c1668
O delegado José Lucas Melo informou que, dois adolescentes, de 14 e 17 anos, foram conduzidos pela Polícia Militar após um desentendimento com um idoso de 72 anos. Ocorre que, durante o embate, os jovens usaram uma arma para ameaçar a vítima, sendo então que a Polícia foi acionada e todos foram conduzidos à Delegacia.
“No momento em que era ouvido como testemunha, o homem de 64 anos, que a tudo presenciou, afirmou que não havia arma de fogo no embate, contrariando o relato da vítima. Porém, durante suas respectivas oitivas, acompanhados por suas responsáveis, os adolescentes confessaram o uso da arma (um simulacro) e o local em que haviam dispensado o objeto para evitar a apreensão. Posteriormente, durante buscas, o objeto foi recuperado”, informou o delegado.
Ao ser constatada a mentira por parte da testemunha, houve sua autuação pelo crime de falso testemunho. Posteriormente, por não estarem presentes os requisitos para uma prisão cautelar, a autoridade policial arbitrou fiança, a qual foi recolhida pelo indivíduo que, assim, obteve o direito de responder ao processo em liberdade, conforme determina a legislação.
Orientação
O delegado José Lucas Melo destaca a necessidade de as pessoas sempre falarem a verdade especialmente quando inquiridas na condição de testemunha. “Mentir ou omitir fatos levam à responsabilização criminal pela infração que tem pena máxima de quatro anos, além de outras complicações, que podem ser evitadas simplesmente falando a verdade e não omitindo fatos”, pontuou.