A médica presa suspeita de raptar bebê é Claudia Soares Alves, de 42 anos, formada em medicina em Minas Gerais e registrada no Conselho Federal de Medicina (CFM) como neurologista. Claudia atende em Itumbiara, no sul de Goiás, e é professora em duas universidades. 2f1s3m
Claudia Soares Alves se formou em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em novembro de 2004. Concluiu a residência em Clínica Médica na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 2007 e finalizou a residência em Neurologia em novembro de 2011, na UFTM. Além disso, é mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e está cursando doutorado em Ciências da Saúde na UFU.
Em suas redes sociais, Claudia expressa seu amor pela medicina e pela docência. “A medicina é uma montanha-russa de emoções! Tem os altos e baixos, os desafios e as vitórias, mas uma coisa é certa: eu amo o que faço”, escreveu a médica. Esse depoimento torna ainda mais surpreendente a acusação contra ela de ser a médica presa suspeita de raptar bebê recém-nascido.
A médica presa suspeita de raptar bebê se identificou como pediatra, entrou na maternidade e pegou a bebê que tinha nascido apenas três horas antes. A criança foi levada do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, mas foi resgatada e está bem. A ação foi rápida e chocante, conforme relatado pelo pai do bebê, Édson Ferreira: “Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite. Disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada.”
Claudia Soares Alves foi presa em Itumbiara, Goiás, conforme informado pelo delegado Ricardo Chueire. A Polícia Civil de Goiás (PC) atuou rapidamente após a denúncia do Hospital de Clínicas da UFU, que imediatamente acionou a Polícia Militar e forneceu as imagens das câmeras de segurança.
A UFU e a Universidade Estadual de Goiás (UEG) onde Claudia leciona, iniciaram processos de apuração interna. A assessoria de imprensa da UFU informou que estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis e colaborando integralmente com as investigações.
Este caso levanta diversas questões sobre a confiança depositada em profissionais da saúde e o impacto de ações individuais em instituições respeitadas. Como uma médica com um currículo impecável e uma paixão declarada pela profissão poderia se envolver em um crime tão grave? Este incidente serve como um lembrete de que, independentemente das credenciais ou da aparência de um indivíduo, é crucial manter a vigilância e garantir que procedimentos rigorosos sejam seguidos para proteger os mais vulneráveis.
Fonte: G1