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O homem flagrado atirando contra uma caminhonete dentro do condomínio Jardins Siena, em Araguaína, é um agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), identificado como Fábio Ribeiro da Silva, de 44 anos. O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (19) após um suposto desentendimento no trânsito.

O agente é casado com uma delegada da Polícia Civil do Tocantins. Ele esteve cedido à Subseção da Justiça Federal de Araguaína no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2023. Não há informações sobre a lotação atual dele.

Autor e vítimas moram no mesmo condomínio, que é de alto padrão. Fábio Ribeiro atirou duas vezes contra a caminhonete Hilux, sendo um dos disparos no pneu dianteiro e outro no vidro da janela, ambos do lado do motorista.

Dentro do veículo estavam o condutor de 42 anos e uma mulher, de 39 anos. O homem foi atingido por estilhaços de vidro e atendido no local pelo Samu e a bem.

Um vídeo mostra o momento em que o policial caminha na direção da caminhonete, já com a arma em punho, e efetua os disparos. Ele ainda dá ordens para o motorista descer do veículo.

Nesse momento, o homem que está filmando toda a cena grita para o atirador parar: “ei, parou! Calma, calma, guarda esse negócio aí”. Mesmo assim, o atirador continua dando ordens para o homem descer do carro. “Desce! Não brinca comigo não”, diz.

A Polícia Militar registrou o caso como tentativa de homicídio. Contudo, o delegado plantonista liberou o suspeito por entender que ele não havia sido preso em flagrante. Além disso, ele deverá responder somente pelos crimes de dano e lesão corporal.

RELATO DO CASO

À PM, a vítima relatou que toda a confusão ocorreu após um desentendimento no trânsito. Disse que adentrou no condomínio onde mora e trafegava a 30 km/h, que é a velocidade máxima permitida no local, e estava a caminho de sua residência.

Porém, segundo o relato, o suspeito, que também é morador do condomínio, tentou ultraar o carro da vítima pelo lado direito, como não conseguiu, começou a buzinar, ocasião em que a vítima buzinou também em resposta ao suspeito.

Ainda conforme o relatório, o suspeito então começou a seguir o veículo. Com receio de parar em frente à casa onde reside, a vítima seguiu adiante até uma rotatória de retorno de uma via de única saída. “Momento em que o suspeito atravessou o veículo na via, impossibilitando o retorno da vítima”, diz o BO da PM.

Diante disso, a equipe de segurança do condomínio foi acionada, compareceu ao local e solicitou que o suspeito retirasse o carro da frente da caminhonete. “Porém, o suspeito se negou.”

Diante disso, a vítima saiu com o carro por um lote baldio até chegar onde mora, mas foi seguida pelo agente. Em seguida, o suspeito desceu do veículo e caminhou em direção ao carro da vítima, ocasião em que efetuou um disparo contra o pneu dianteiro esquerdo e logo após, outro no vidro do motorista, o que ocasionou alguns ferimentos no braço direito da vítima devido aos estilhaços.

Após efetuar os disparos, o suspeito se evadiu do condomínio. A Polícia Militar foi acionada e empreendeu diligências dentro e fora das dependências do condomínio a fim de localizar o suspeito.

Momentos depois, o suspeito retornou ao condomínio em outro veículo, momento em que foi abordado pela Polícia Militar. Aos policiais, o suspeito afirmou que já havia se apresentado espontaneamente na Delegacia da Polícia de Araguaína, porém, não mostrou nenhum documento que comprovasse a veracidade do fato.

Diante dos fatos, o suspeito, a vítima e a testemunha foram conduzidas para a delegacia, onde o delegado plantonista informou que o suspeito já havia se apresentado espontaneamente após o fato, sendo registrado apenas um boletim de ocorrência pelo crime de crime de dano e o suspeito foi liberado.  A arma usada para efetuar os disparos foi entregue à polícia.

O QUE DIZ A SEGURANÇA PÚBLICA?

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins disse que o caso foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, logo após a ocorrência dos fatos.

Conforme a SSP, o delegado plantonista, após tomar conhecimento do caso e colher as provas e elementos de informação disponíveis no momento, entendeu que não havia condições legais para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Assim, após os procedimentos de praxe, o suposto autor foi liberado em seguida e responderá ao inquérito em liberdade.

Por fim, o caso foi encaminhado para a 28ª Delegacia de Polícia de Araguaína, que dará prosseguimento às investigações.

ASSUNTOS policial civil df tocantins araguaína

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