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Cerca de 80 toneladas de árvores fossilizadas foram extraídas de forma indevida do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins, que fica localizado no município de Filadélfia, região norte do Estado. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) conseguiu fazer a apreensão dos fósseis, que agora estão no pátio da instituição, em Brasília.  54135t

Representantes das universidades Federal do Tocantins (UFT) e Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) montaram uma comitiva e foram até Brasília vistoriar os fósseis apreendidos, com o objetivo de repatriar o material para o Estado do Tocantins.

De acordo com a professora Etiene, a missão interinstitucional visa vistoriar o material que foi apreendido de uma empresa que tinha registro de lavra no Tocantins. Segundo ela, o material foi extraído de forma indevida da região do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins, região norte do Estado.

"Estamos participando dessa ação devido à sensibilização do nosso reitor, Luís Eduardo Bovolato, sabendo da possibilidade de salvaguarda de parte desse material que está hoje no pátio da Abin e da importância científica, que é inestimável, visto que são peças ainda desconhecidas da ciência brasileira e que, com a devida salvaguarda em instituições de ensino e de pesquisa, servirão como base para futuras pesquisas e para formação de pessoas, tanto a nível de graduação quanto de pós-graduação", disse. Ainda conforme Etiene, os fósseis deverão retornar ao Tocantins e serão incorporados às coleções tanto da UFT quanto da UFNT e do Naturatins.

A professora Tatiana, da UFNT, destacou que "o retorno dos fósseis vegetais para o Estado do Tocantins, outrora destinados ao tráfico de fósseis - situação superada por meio da ação civil pública - constitui importante elemento da história natural do estado e da região norte, possibilitando, por meio da UFNT, ampliar o leque da pesquisa paleontológica".

A pesquisadora disse ainda que os alunos do curso de Biologia também serão beneficiados, porque terão "melhor conhecimento da vida pretérita, bem como a possibilidade de elucidar aspectos evolutivos e temporais". Ela complementou afirmando que projetos de extensão e feiras de ciências, que são ações constantes no curso de Biologia, permitirão a ampla divulgação no ensino básico e na sociedade civil. Ela classifica a devolução desses fósseis para o Tocantins como "uma vitória para a paleontologia brasileira".

“Este momento é considerado histórico para o Monaf-TO, para a Paleontologia Brasileira e a Comitiva do Tocantins, uma vez que esses fósseis seriam contrabandeados e agora retornarão ao estado de origem. No Tocantins, as peças ficarão sob a guarda das instituições de ensino superior do Estado e do Naturatins, que conta com os cuidados de uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, para esse tipo de material”, destaca Hermísio Alecrim, gestor do Monaf-TO.

Integrantes da comitiva 

A comitiva de vistoria é composta pela professora e paleontóloga Etiene Fabbrin Pires Oliveira, do Laboratório de Paleobiologia do Câmpus da UFT em Porto Nacional, onde também é diretora; professora Tatiane Marinho Veras, do Laboratório de Invertebrados e Paleontologia (LIP), do Câmpus da UFNT em Araguaína; e pelo servidor do Naturatins e inspetor de Recursos Naturais e do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins (Monaf), o biólogo Hermísio Alecrim. A vistoria segue desta terça (23) até o dia 27 de novembro.

Entenda o caso

Durante mais de uma década (1997 a 2008), uma empresa de mineração extraiu e exportou ilegalmente cerca de 100 toneladas de material fossilizado da região do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins (Monaf) - área na Amazônia Legal, inserida na categoria de Unidade de Conservação de Proteção Integral (Lei Estadual nº 1.179/2000). O material contrabandeado teria sido vendido ilegalmente para cientistas alemães, que publicaram estudos na revista científica Review of Paleobotany and Palynology. Na Alemanha, o comércio de fósseis é legal e os pesquisadores teriam comprado as peças de contrabandistas brasileiros.

Após investigações concluídas pela Polícia Federal, foi ajuizada uma Ação Civil Pública e uma Ação Penal, ambas propostas pelo Ministério Público Federal, perante a 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins. Participaram de forma importante nesse processo a Curadoria de Paleontologia do Museu de Ciências da Terra, do DNPM, e a Sociedade Brasileira de Paleontologia.

Monaf

O Monumento fica no município de Filadélfia, na região do distrito de Bielândia. O acervo natural das árvores fossilizadas ocupa uma área de 32 mil hectares do cerrado tocantinense e a Unidade de Conservação Ambiental foi criada pela Lei n° 1.179 de 4 de outubro de 2000. De acordo com pesquisas realizadas no local, os fósseis são do Período Permiano da Era Paleozóica, o que remonta a um período entre 250 a 295 milhões de anos ados. O Monaf é considerado a floresta petrificada mais importante do Hemisfério Sul, e a mais completa floresta fossilizada do mundo.

(Com informações da assessoria de comunicação do Naturatins)

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