Em audiência de custódia, a juíza plantonista Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira converteu a prisão em flagrante de dois homens, de 35 e 53 anos, que transportavam 123,4 kg de cloridrato de cocaína em forma de tabletes, em prisão preventiva. De acordo com o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), a droga está avaliada em R$ 4,5 milhões. 2y6oi
A prisão foi efetuada pela Polícia Rodoviária Federal, na BR-153. As substâncias entorpecentes estavam escondidas em um fundo falso da carroceria de uma caminhonete antiga.
A magistrada ainda determinou a imediata destruição das drogas e autorizou que Polícia Federal asse todos os dados contidos no celular apreendido com os investigados, inclusive mensagens de WhatsApp.
Atendendo a pedido do Ministério Público, a juíza Cirlene entendeu que a grande quantidade de droga, a rota de origem e destino, bem como ainda a distância entre o local de residência dos flagranteados para o local de origem da carga denotam que, em tese, ambos guardam estreitas relações com uma estrutura organizada e engenhosa do tráfico de drogas. Isso porque a carga traduz cifra milionária e também porque a organização para o transporte demandou uma logística bem elaborada.
Os presos, oriundos de Rondônia, alegaram que pegaram a droga no Mato Grosso e que estavam levando para o interior do Maranhão.
Contudo, a suspeita é de que as substâncias entorpecentes seriam levadas para uma das capitais do Nordeste, onde há voos internacionais.
As investigações podem até revelar, inclusive, o tráfico internacional de drogas e outros delitos de igual gravidade.