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Uma pesquisa de opinião, que ouviu professores da rede pública do estado do Tocantins, revela que 38% dos docentes têm como principal desafio o desinteresse do estudante na rotina escolar. O levantamento foi encomendado ao Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) em parceria entre o Itaú Social, Todos Pela Educação, Instituto Península e Profissão Docente e ouviu 6.775 professores de escolas de ensino regular da rede pública (municipal e estadual) de todo o Brasil. Entre os destaques, o estudo explorou as prioridades das secretarias de Educação na visão dos professores, além de dados sobre a progressão de carreira e a percepção sobre a profissão. 6j1y5j

O segundo maior desafio em sala de aula, na visão dos professores, é a indisciplina dos alunos (20%), o que pode ter sido agravada pela pandemia de Covid-19. A defasagem nas aprendizagens é o terceiro elemento mais mencionado por professores tocantinenses, com 16% dos apontamentos.

Como resposta a essas questões, ainda apontaram quais seriam as prioridades que as secretarias de Educação devem adotar nos próximos anos, sendo as cinco primeiras: o aumento do salário dos professores (21%); a promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (16%); a promoção de programas de reforço e recuperação (14%); a oferta de apoio psicológico a professores e estudantes (13%); e a ampliação do uso da tecnologia nas escolas (10%). 

“A implementação de programas de reforço e recomposição das aprendizagens é uma prioridade para enfrentarmos o cenário de aprofundamento das desigualdades enfatizado pelos professores. São necessárias ações estruturadas nas distintas instâncias da gestão educacional, desde as secretarias, gestão das escolas até novas práticas pedagógicas na sala de aula para dar conta dos desafios. Também é importante fortalecer o diálogo e a articulação entre o governo federal e estados e municípios para avançar com a oferta de ensino integral e a Busca Ativa para alcançar, especialmente, os estudantes mais prejudicados com o fechamento das escolas em razão da pandemia de Covid-19”, afirma a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes.

As entrevistas foram realizadas entre julho e dezembro de 2022 e permitem compreender a percepção dos docentes brasileiros sobre diferentes questões da Educação Básica.

Trajetória profissional

O levantamento de opinião revelou que 22% concordam totalmente que os atuais cursos de graduação de Pedagogia e licenciaturas estão preparando bem os docentes para o início da profissão, sendo que, na média nacional, o percentual de docentes que têm essa afirmação é de 19%.

Os cursos presenciais formam docentes mais preparados de acordo com 86% dos entrevistados. Apesar dessa visão, seis a cada 10 professores (61%) graduados no Estado em 2020 estudaram à distância. Além disso, 47% afirmam não terem recebido orientação específica em seu primeiro ano de docência, quando estudos demonstram que a curva de aprendizagem é muito mais alta nos cinco primeiros anos de prática.

Percepções

Apenas 8% dos entrevistados concordam (2% totalmente e 6% em parte) que, no Brasil, os professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados. A grande maioria dos docentes (94%), sinalizam que gostariam de participar mais do desenho de políticas e programas educacionais de sua rede de ensino.

Apesar da baixa valorização e dos desafios da carreira, 7 em cada 10 entrevistados concordam que, se pudesse decidir novamente, ainda escolheria ser professor. Além disso, 91% afirmam totalmente que a maior satisfação na profissão é quando percebem que os alunos estão aprendendo.

Progressão da carreira

97% dos docentes concordam (70% totalmente e 27% em parte) que a progressão na carreira deve vir por meio da melhoria da prática pedagógica. Em outras palavras, esses profissionais acreditam que professores que conseguem garantir melhores condições de aprendizagem para os estudantes devem avançar mais rápido na carreira. 35% discordam de que seus planos de carreira atendem suas expectativas de crescimento profissional. Hoje, em geral, professores avançam na carreira por titulação e tempo de serviço.

O intervalo de confiança da pesquisa com professores encomendada ao Ipec é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados analisados considerando o total da amostra.

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