O prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, estava no Palácio do Planalto no momento das explosões provocadas por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, na noite desta quarta-feira (13). Ele lamentou o ocorrido e disse que “foram momentos muito tensos”. 2e5am
As explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), que fica próximo ao Palácio do Planalto, em Brasília. O autor morreu no local.
“É um ato lamentável e que causa muita preocupação. Estava ainda no Palácio do Planalto quando aconteceram as explosões, mas não sabíamos do que se tratava. Desloquei para o Senado Federal, onde me reuni com a senadora Professora Dorinha e me encontrei com outros senadores, quando veio a solicitação do presidente [Lula] para que o prédio fosse esvaziado. Então tivemos que sair, todos em segurança, mas foram momentos muito tensos”, disse Eduardo Siqueira.
O que aconteceu
Na noite de quarta-feira (13), duas fortes explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). No local, foi encontrado o corpo de um homem - que mais tarde foi identificado como Francisco Wanderley Luiz.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também confirmou a explosão de um carro, pertencente a Francisco, no Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Conhecido como Tiü França, o ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina foi o responsável pelas explosões.
Em nota, o PL de Santa Catarina informou que “reafirma sua posição contra qualquer ato de violência que fira pessoas ou ameace as instituições democráticas”. O partido também disse que defende “firmemente o equilíbrio entre os poderes da República” e que “nossas bandeiras sempre serão pautadas na defesa de democracia”.
Segundo as informações preliminares, Francisco Wanderley já tinha agem pela polícia e foi preso em dezembro de 2012. Ele é o proprietário do veículo encontrado na cena do crime.
As autoridades permaneceram durante toda a noite realizando uma operação de varredura antibombas no local. A polícia também atuou para desativar artefatos plugados no corpo do indivíduo, que permaneceu no local do atentado até a manhã desta quinta-feira.
Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ativou o Plano Escudo — que permite a atuação do Exército nos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu e da Granja do Torto sem uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem.
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito policial para investigar o caso.
Com informações da CNN Brasil.