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Notícias do Tocantins - O influente empresário Joseph Madeira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), foi preso nesta quarta-feira (21), durante a operação 'Fames-19' da Polícia Federal, que investiga o desvio de recursos públicos no fornecimento de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19. 1p5168

Segundo informações apuradas, a prisão ocorreu após o empresário se recusar a entregar seu celular aos agentes da PF durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Ele foi autuado pelo crime de obstrução de justiça.

Joseph Madeira tem trânsito livre no meio político tocantinense e chegou a ser nomeado como secretário de Governo no início da gestão de Wanderlei Barbosa, em 2021, mas abriu mão do cargo repentinamente, alegando problemas de saúde. As empresas dele também têm contrato com a Assembleia Legislativa do Tocantins.

Atualmente, o empresário ocupa a presidência da Associação Comercial de Palmas (Acipa) e do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores, de Cursos de Formação e de Segurança Eletrônica do Estado do Tocantins (SindespTO).

De acordo com o advogado Antonio Ianowich, que defende o empresário, a prisão ocorreu porque, durante cumprimento de mandado de prisão, os policiais não encontraram o celular pessoal de Joseph. Por esse motivo, o delegado deu voz de prisão ao empresário.Para o advogado, a prisão foi um ato de 'abuso de poder'.

Joseph ou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas e foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. 

A operação autorizada pelo ministro Mauro Campbell Marques, do STJ, previa apenas o cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares.

Operação

A operação investiga um suposto esquema de corrupção na compra de cestas básicas pelo Governo do Estado, nos anos de 2020 a 2021, quando Wanderlei Barbosa ainda ocupava o cargo de vice-governador. Segundo informações da PF, o esquema teria sido montado utilizando o estado de emergência em saúde pública e a assistência social como pretexto para contratar empresas previamente selecionadas para fornecer cestas básicas.

Além de Wanderlei, estão entre os alvos a primeira-dama Karynne Sotero e os filhos do governador, o deputado Léo Barbosa (Republicanos) e Rérison Antônio Castro Leite, o atual superintendente do Sebrae Tocantins. 

Conforme a Polícia Federal, as empresas contratadas receberam os pagamentos integrais, mas entregaram uma quantidade reduzida de cestas básicas.

Em nota à imprensa, a Secretaria de Estado da Comunicação informou que o Governo do Tocantins colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão e que é interesse do governo que os fatos sejam devidamente esclarecidos. 

A primeira-dama Karynne Sotero disse estar perplexa com a operação, pois não faz parte do processo investigatório. Informou, ainda, que está tranquila e confiante na Justiça. 

Por sua vez, o governador Wanderlei Barbosa afirmou ter recebido com "surpresa, porém com tranquilidade" as ações da PF. Ele ressaltou que, na época, era vice-governador e que não teve participação direta nas despesas do programa de cestas básicas. Wanderlei também esclareceu que sua única ligação com a investigação foi devido à participação em um consórcio informal de R$ 5.000,00 com outras 11 pessoas, entre as quais uma era investigada.

Wanderlei disse, ainda, que deseja uma apuração célere e imparcial dos fatos, e está confiante na sua inocência e na Justiça, estando sempre à disposição para colaborar com as investigações.

O nome da operação faz referência à insegurança alimentar ocasionada pela pandemia de Covid-19, cujas ações públicas se destinavam a combater, porém tornou-se meio de desvio de recursos públicos. Fames, significa fome em latim e 19 faz alusão ao período pandêmico.

Alvos dos mandados

Ao todo, 42 mandados foram expedidos pelo STJ em desfavor das seguintes pessoas:

ASSUNTOS empresário tocantins operação pf cestas básicas

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