Notícias do Tocantins - A ginecologista e obstetra tocantinense Macielle Chaves, de Gurupi, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorize a retirada da tornozeleira eletrônica da sua paciente Fabyana Alves dos Santos Pinheiro, que responde a processo penal por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro. 3p1x1h
Em ofício de próprio punho, endereçado ao STF, a médica afirmou que sua paciente é gestante de alto risco. O parto, que será por cesariana, está programado para o início de junho.
A retirada da tornozeleira, segundo a médica, tem o objetivo de garantir que não haverá interferência no monitoramento eletrônico durante o parto. Moraes é relator do inquérito e deverá deliberar sobre a questão nos próximos dias.
Escreveu a ginecologista, que atua em uma clínica de Gurupi: “Venho, através desta, solicitar a retirada da tornozeleira eletrônica da paciente acima citada próxima ao parto, uma vez que seu parto será cesariano devido à mesma ser uma gestante de alto risco. Parto programado para o início de junho/2024. Obs: A tornozeleira poderá interferir no seu monitoramento adequado. Grata pela compreensão”.
A defesa afirma que a mulher é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e que a marcação da data do parto está condicionada à autorização para a remoção da “tornozeleira durante o procedimento cirúrgico, bem como pelo período puerperal subsequente”.
“Neste sentido, solicito a Vossa Excelência, liberação para que a Sra. Fabyana Alves dos Santos Pinherio possa retirar a tornozeleira eletrônica por um período mínimo de 90 dias, englobando o período da cirurgia e o pós-operatório, comprometendo-se a recolocá-la após a conclusão do referido período”, pede a defesa.
O pedido foi protocolado pela defesa de Fabyana Pinheiro no inquérito nº 4921, que investiga autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
A informação foi revelada pelo repórter Mateus Salomão no Metrópoles nesta terça-feira (14/5).