(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Notícias do Tocantins – Uma pesquisa inovadora realizada pela Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) lança luz sobre a situação nutricional de crianças indígenas do povo Apinajé, que vivem na região norte do estado. O estudo apontou uma preocupante prevalência de anemia infantil: 50% entre as crianças da aldeia Mariazinha e 31% da aldeia São José. 3q194

A dissertação, intitulada “Vulnerabilidade na Primeira Infância Indígena: Segurança Alimentar e Anemia em Crianças Apinajé”, foi desenvolvida pela mestranda Érika Larissa Poscidônio de Souza, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire), com orientação da professora doutora Thelma Pontes Borges.

O estudo avaliou crianças de 6 meses a 5 anos, investigando não apenas os dados biomédicos como a dosagem de hemoglobina, mas também os aspectos culturais, sociais e alimentares que cercam a primeira infância nas comunidades indígenas.

“Mais do que números, a pesquisa busca compreender como os hábitos alimentares, as condições de saúde e as dinâmicas sociais impactam diretamente o desenvolvimento infantil entre os povos indígenas”, explica Érika, que foi acolhida de forma afetuosa pelas comunidades panhĩ durante o trabalho de campo.

Alimentação comprada tem substituído em muitos casos a caça e o cultivo

Segundo o estudo, a alimentação nas aldeias estudadas tem se baseado cada vez mais em produtos industrializados, comprados em mercados, em detrimento dos alimentos cultivados ou provenientes da caça e pesca — uma mudança associada à perda de território ao longo do tempo e à intensificação do contato com o não indígena.

“A insegurança alimentar, somada ao o limitado a políticas de saúde específicas para as crianças indígenas, perpetua um cenário de vulnerabilidade que afeta toda a comunidade”, reforça a pesquisadora.

Uma pesquisa que devolve à comunidade

A iniciativa, além de sua importância científica, teve grande impacto social. Os resultados dos exames foram entregues às lideranças locais e ao Polo Base Indígena (PBI) de Tocantinópolis, contribuindo para a tomada de decisões em saúde. Além disso, a pesquisadora levou os resultados para somar ao coletivo de evidências sobre o abandono na saúde em audiências públicas realizadas pela Procuradoria da República no Tocantins. O estudo foi aprovado pelos órgãos competentes, incluindo FUNAI, CNPq, DSEI, CONDISI, CEP e CONEP.

Durante a pesquisa, Érika foi batizada por membros da comunidade, recebendo nomes tradicionais Apinajé — um gesto que simboliza o vínculo afetivo e o respeito mútuo entre pesquisadora e comunidade.

Formação comprometida com o território

Conforme a UFNT, o trabalho é exemplo da missão da universidade em formar profissionais comprometidos com as realidades e demandas regionais, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Em breve, a dissertação estará disponível para leitura no repositório institucional da UFNT.

Em breve, a dissertação estará disponível para leitura no repositório institucional da UFNT
ASSUNTOS tocantins afnoticias ufnt apinajé segurança alimentar crianças

Comentários (0) 5z3r5q

Mais Notícias 2h1n5v

Palmas

Denúncia de estudantes gera inquérito no MPTO sobre problemas de esgoto no Taquari 4o313d


Recomendação do MPTO

Prefeitura de Miranorte é acionada para pagar salário integral de conselheiros tutelares 375p4


Norte do Estado

Ministério Público apura destruição de reserva por prefeitura e aterramento de nascente 15y5s


MPTO

Investigação é aberta após denúncia de negligência em caso de AVC na UPA Sul de Palmas 126l67


Prevenção

Parquinhos e quadras de areia são interditados para combate ao bicho geográfico em Palmas 2y3o5a


Censo do IBGE

Mais de 100 mil pessoas têm algum tipo de deficiência no Tocantins, maioria mulheres 5xz66


IBGE

Quase 15 mil pessoas foram diagnosticadas com autismo no Tocantins, revela Censo x2jp

O estado foi o 2º com menor número de pessoas diagnosticadas no país.

Sinal de alerta!

Sindicatos se mobilizam às pressas após denúncia de pagamentos duplicados no Igeprev 1vy3b


Fim do ime!

Justiça estadual e TCE pacificam polêmica sobre Fundeb no cálculo do ree às Câmaras 4i6h2q


Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Nas Redes 2b6qz
Nosso Whatsapp 212h2m
063 9 9242-8694
Nossos contatos 3i631v
[email protected]
[email protected]
Copyright © 2011 - 2025 AF. Todos os direitos reservados.