O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) disse que realizou inúmeras tentativas para receber uma contraproposta do Governo do Estado referente ao Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), porém, todas sem sucesso até agora. Por isso, na tarde desta terça-feira (11), foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar ações por parte da categoria. 69l5d
Durante a assembleia, a presidente do Sinpol, Suzi Francisca, falou sobre as várias tentativas de reuniões e recebimento da contraproposta. "Após meses de negociações, hoje (dia 11), às 11h, recebemos a ligação do secretário Wladimir Costa para informar sobre a contraproposta apresentada pelo Comitê Gestor", explicou.
“Nos foi apresentado o percentual de 5% de reajuste salarial, o que não atende os anseios da categoria que está há 12 anos sem nenhum tipo de reajuste e com progressões em atraso e índice da previdência. A Polícia Civil teve um decréscimo de salário de 3% com o aumento da alíquota da previdência (de 11% para 14%). Ou seja, o reajuste de 5% oferecido à categoria não atende nem as progressões da categoria”, lamentou.
A categoria deliberou cinco pontos durante a assembleia. Um deles é a não aprovação do reajuste de 5%. E, caso o governo apresente uma nova proposta, que o reajuste seja aplicado de forma linear para toda a categoria. Por fim, a Polícia Civil também entrou em estado de alerta. Veja o resumo das deliberações:
1- Que a categoria não aprova os 5% de reajuste proposto pelo governo;
2- Se apresentado outra proposta, que seja deliberado o reajuste linear para toda a categoria;
3- Todas as tratativas do governo serão diretamente com todos os representantes da Policia Civil do Tocantins;
4- A Assembleia Geral Extraordinária permanecerá aberta;
5- A partir de hoje a Polícia Civil do Tocantins encontra-se em estado de alerta.