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Notícias do Tocantins - Em uma ação que durou cerca de 15 segundos, foi implodida o restante da estrutura da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no dia 22 de dezembro do ano ado deixando 14 pessoas mortas e três desaparecidas. A implosão foi realizada às 14 horas deste domingo (02/02). A ponte ficava na BR-226 e ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Foram usados 250 kg de explosivos em perfurações feitas nos pilares das duas margens no Rio Tocantins. Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. Eles foram instalados em cada uma das plataformas, sendo posteriormente ativados com uma diferença de 3 segundos.

O procedimento exigiu a evacuação de uma área de segurança tanto do lado tocantinense como do maranhense. A Prefeitura de Aguiarnópolis e a Defesa Civil retiraram a população que mora na região uma hora antes da ação. A população foi autorizada a voltar 30 minutos após ser finalizada e implosão.

A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Ltda, é o responsável pela obra e tem o prazo de 1 ano para entrega.

Durante a semana, moradores das duas cidades foram informados sobre a necessidade de evacuação das casas próximas à ponte. Em Aguiarnópolis, 50 imóveis foram desocupados a partir das 13h. Em Estreito (MA), moradores de 150 casas tiveram que sair temporariamente, até a finalização da implosão da ponte. Prefeitura e Defesa Civil fizeram as orientações e deram apoio na ação.

O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, foi o responsável pelo processo. Ele já participou de mais de 200 implosões, algumas das principais atuações foram em obras históricas brasileiras como o Presídio Carandiru, Edifício Berrini e o Estádio Fonte Nova.

Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.

A partir de agora, as equipes do DNIT e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do Rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes. "O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país", afirmou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.

O concreto que caiu às margens do Rio Tocantins será retirado por máquinas. Para facilitar o o, o solo abaixo da ponte ou por terraplanagem.

No desabamento da ponte, ocorrido no dia 22 de dezembro do ano ado, morreram 14 pessoas. Ainda há três desaparecidas.

Implosão do restante da ponte JK realizada neste domingo.
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