Um processo seletivo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) está ofertando 30 vagas para o curso de licenciatura em Letras/Libras no campus de Porto Nacional. 4r51g
As vagas estão divididas em 12 para candidatos surdos e 18 para ouvintes. No ato da inscrição, a pessoa interessada deve escolher o grupo que deseja disputar.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir das 10 horas de 1º de julho e seguem até o dia 15 através do endereço eletrônico da Comissão Permanente de Seleção da UFT, a Copese.
O processo de seleção é composto de duas etapas: análise curricular, constituída da avaliação do histórico escolar do ensino médio, e uma entrevista.
Mercado de trabalho, segundo a UFT
Mas o que o licenciado em Letras/Libras faz? Apesar da formação profissional nessa área ainda ser pouco conhecida, ela é muito importante para a formação e educação de milhares de pessoas, pois é por meio dela que são capacitados os professores para ensinar e disseminar a língua brasileira de sinais e também a língua portuguesa, promovendo a inclusão da pessoa com deficiência e capacitando os demais alunos.
Se a sua preocupação é mercado de trabalho, saiba que a demanda por este profissional está em alta. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e a maior conscientização de empresas e profissionais sobre essa causa aumentou a procura por profissionais capacitados. O licenciado pode trabalhar com magistério na Educação Básica e no Ensino Superior; desenvolvendo projetos em ONGs, empresas públicas e privadas; na produção de materiais didáticos; entre outras possibilidades.
Para você ter uma ideia da demanda na área, o Plano Nacional, Estadual e Municipal de Educação das cinco maiores cidades do Tocantins mencionam a criação de escolas bilíngues como meta.
“A demanda legal para o ensino da Libras em escolas é imensa e crescente, pois quanto mais espaço o surdo ocupa na sociedade, maior a necessidade de circulação da Libras. Isso requer, cada vez mais, professores de Libras nos mais diferentes espaços, disseminando o conhecimento da cultura surda, assumindo postos de trabalhos no estado e municípios e criando metodologias para diminuir a diferença entre surdos e ouvintes”, afirma Bruno Gonçalves Carneiro, professor do curso de Letras/Libras da UFT.
