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Notícias do Tocantins - A morte trágica de Cheila Norma Abreu, de 47 anos, atropelada por uma carreta na TO-134, no perímetro urbano de Axixá do Tocantins, gerou forte comoção e revolta entre os moradores.

Em protesto, a população bloqueou por algumas horas a avenida do Bairro Consórcio, local do acidente, queimando pneus e interrompendo o tráfego de veículos. Os manifestantes exigem medidas imediatas de segurança no trânsito e já alertaram: “se as reivindicações não forem atendidas, novos protestos ocorrerão”.

O acidente ocorreu na manhã de segunda-feira (26/05), quando Cheila atravessava a rodovia com a filha de 3 anos. A mulher morreu no local, enquanto a criança foi socorrida e segue internada, sem risco de morte. Segundo moradores, a tragédia era anunciada: desde o desabamento da ponte JK, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), o fluxo de veículos pesados aumentou drasticamente no perímetro urbano da cidade, transformando ruas residenciais em rotas perigosas.

Durante o protesto, a população cobrou a instalação de sinalização, arelas para pedestres, liberação de calçadas e controle do tráfego de veículos pesados. “Queremos medidas concretas. Chega de promessas. Se não ouvirem nossas demandas, voltaremos às ruas”, disse um dos organizadores do ato.

A professora Júlia Dias expressou o sentimento coletivo em tom emocionado: “Quantas tragédias mais serão necessárias? Dona Sheila representa todos nós, que só queremos voltar vivos para casa. Nossa cidade está cheia de Sheilas, Marias, famílias inteiras que vivem com medo.”

A morte trágica de Cheila Norma Abreu causou comoção na cidade.

O prefeito Auri-Wulange Ribeiro (União) lamentou o acidente e voltou a destacar a precariedade da cidade para receber o tráfego intenso de caminhões. “Axixá não tem estrutura para isso. Trabalhamos incansavelmente para tirar o anel viário do papel. Essa tragédia é resultado de um problema antigo que precisa ser resolvido com urgência”, afirmou.

Além das falhas na infraestrutura urbana, a tragédia também escancarou a precariedade do Instituto Médico Legal (IML) na região. Apesar da presença de um perito, o corpo de Cheila foi levado a Araguaína, a cerca de 230 km, por falta de médicos plantonistas em Araguatins e Tocantinópolis. A demora causou mais sofrimento à família e indignou a comunidade.

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Tomado pela dor, um dos filhos da vítima tentou incendiar a carreta e colidiu seu veículo contra ela, sendo contido pela polícia e preso por dano qualificado. O motorista da carreta foi autuado por homicídio culposo e lesão corporal, e segue detido. O caso está sendo investigado pela 14ª Delegacia de Polícia Civil de Axixá.

Enquanto a cidade de Axixá permanece em luto, moradores seguem mobilizados, exigindo justiça e ações concretas que evitem novas perdas. A mensagem é clara: a paciência da comunidade está chegando ao fim.

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