Os alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes na rotina alimentar de muitas pessoas devido à praticidade e ao sabor que oferecem. Contudo, esses produtos não am despercebidos pelos especialistas, que alertam para os riscos à saúde associados ao seu consumo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo frequente de ultraprocessados está diretamente ligado a um maior risco de multimorbidades, incluindo doenças como obesidade, diabetes, câncer e problemas cardiovasculares. 235t3h
Mas será que todos os ultraprocessados são prejudiciais? Existe alguma exceção que possa ser consumida sem medo? Vamos explorar esse tema em detalhes.
O que são alimentos ultraprocessados? l2v3w
De acordo com a nutricionista Thaís Barca, “Ultraprocessados são produtos industrializados que am por etapas intensas de processamento e contêm uma grande quantidade de aditivos químicos, como conservantes, aromatizantes e emulsificantes”. Esses alimentos são criados para terem maior durabilidade e agradarem ao paladar, mas muitas vezes são desprovidos de valor nutricional.
Exemplos de alimentos ultraprocessados incluem:
Salgadinhos de pacote;
Biscoitos recheados;
Refrigerantes;
Embutidos como salsichas, linguiças e mortadelas;
Comidas congeladas prontas;
Sobremesas industrializadas.
Como identificar um ultraprocessado? l6716
Identificar um ultraprocessado pode parecer difícil, mas a nutricionista Thays Pomini explica que “rótulos confusos e listas de ingredientes extensas são a marca registrada dos ultraprocessados”. Geralmente, quanto maior a quantidade de nomes desconhecidos na lista de ingredientes, maior o nível de processamento do alimento.
Para facilitar, fique atento aos seguintes sinais:
Lista de ingredientes extensa: inclui componentes como estabilizantes, corantes e conservantes.
Aditivos químicos: aromas artificiais e realçadores de sabor estão frequentemente presentes.
Praticidade excessiva: são produtos prontos para consumo imediato ou que requerem mínimo preparo.
Todo ultraprocessado é ruim? 956
Embora a maioria dos ultraprocessados seja prejudicial à saúde, é importante fazer uma análise mais aprofundada. Alguns produtos, apesar de serem classificados como ultraprocessados, podem ter melhor qualidade nutricional e ser consumidos com moderação. Por exemplo:
Grãos integrais prontos: como aveia instantânea sem açúcar e conservantes.
Leguminosas enlatadas: feijão ou grão-de-bico em conserva, desde que sem adição de sódio em excesso.
Produtos veganos processados: algumas marcas investem em ingredientes mais naturais e menos aditivos.
O segredo está em ler os rótulos e optar por produtos com menor quantidade de ingredientes artificiais.
Efeitos no organismo: por que se preocupar? 5f2n3a
Ultraprocessados são ricos em calorias, açúcares, gorduras saturadas e sódio, o que pode causar diversos problemas de saúde, como:
Obesidade: o alto teor calórico e o baixo valor nutricional favorecem o ganho de peso.
Doenças cardiovasculares: o excesso de sódio e gorduras saturadas aumenta o risco de hipertensão e problemas no coração.
Câncer: Estudos apontam que os aditivos e conservantes utilizados em ultraprocessados podem estar ligados ao desenvolvimento de tumores.
Diabetes tipo 2: o consumo elevado de açúcares refinados sobrecarrega o organismo, aumentando o risco de resistência à insulina.
Como fazer escolhas mais conscientes? 6d6234
Fazer escolhas conscientes é fundamental para reduzir o consumo de ultraprocessados e, consequentemente, melhorar a saúde. Veja algumas dicas práticas:
Leia os rótulos: prefira alimentos com listas de ingredientes curtas e naturais.
Opte por alimentos minimamente processados: arroz, feijão, frutas e vegetais frescos são sempre melhores opções.
Planeje suas refeições: preparar suas próprias refeições ajuda a evitar a necessidade de recorrer a opções ultraprocessadas.
Evite o consumo diário: mesmo os ultraprocessados "menos nocivos" devem ser consumidos com moderação.