A gravidez é uma fase repleta de mudanças no corpo da mulher, e uma das dúvidas mais comuns entre gestantes é sobre o corrimento marrom. Esse tipo de secreção pode gerar ansiedade, mas nem sempre é motivo de preocupação. Neste artigo, exploraremos as causas do corrimento marrom na gravidez, quando ele é considerado normal e em quais situações é necessário buscar ajuda médica, com base em informações confiáveis de especialistas. 126w30
O corrimento marrom é uma secreção vaginal que contém pequenas quantidades de sangue oxidado, o que lhe confere a coloração escura. Durante a gravidez, ele pode surgir devido a fatores naturais, como alterações hormonais, ou indicar condições que requerem atenção. Segundo especialistas, como os da Tua Saúde e da Mater Prime, é essencial observar a quantidade, duração e sintomas associados para determinar sua gravidade.
O corrimento marrom pode ter diferentes origens durante a gestação. Veja as principais:
No início da gravidez, entre 6 e 12 dias após a fecundação, o embrião se fixa na parede do útero, o que pode causar um leve sangramento. Esse fenômeno, conhecido como nidação, frequentemente se manifesta como um corrimento marrom claro e dura até 3 dias. É um sinal comum e benigno, afetando cerca de 20% das gestantes, conforme apontado pela BedMed.
A gravidez eleva os níveis de estrogênio e progesterona, tornando o colo do útero mais sensível. Pequenos sangramentos podem ocorrer, especialmente no primeiro trimestre, resultando em corrimento marrom. Isso é considerado normal, desde que seja leve e ageiro.
O aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica durante a gravidez pode deixar o colo do útero mais propenso a irritações. Atividades como relações sexuais ou exames ginecológicos podem provocar um corrimento marrom leve, que geralmente não representa risco.
Infecções como candidíase, vaginose bacteriana ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem causar corrimento marrom, especialmente se acompanhado de coceira, odor forte ou ardência. A Unimed Fortaleza destaca que essas condições exigem avaliação médica para tratamento adequado.
Em casos raros, o corrimento marrom pode indicar uma gravidez ectópica, quando o embrião se implanta fora do útero, como nas trompas de Falópio. Esse quadro é uma emergência médica e pode vir com dor abdominal intensa e sangramento irregular.
No segundo ou terceiro trimestre, o corrimento marrom pode ser um alerta para problemas como descolamento de placenta ou risco de aborto espontâneo, especialmente se acompanhado de cólicas, sangramento intenso ou febre.
De acordo com a Tua Saúde, o corrimento marrom é considerado normal na gravidez quando:
Esse tipo de secreção é comum no início da gestação devido à nidação ou à sensibilidade do colo do útero. No entanto, qualquer alteração deve ser relatada ao obstetra.
Embora muitas vezes seja inofensivo, o corrimento marrom pode indicar problemas sérios. Procure um médico imediatamente se você notar:
A Famivita reforça que, em gestantes, qualquer sangramento ou secreção fora do comum deve ser investigado para garantir a segurança da mãe e do bebê.
A prevenção envolve cuidados simples, como:
O tratamento depende da causa. Para infecções, como candidíase, antifúngicos podem ser prescritos. Em casos de gravidez ectópica ou aborto, intervenções médicas, como cirurgia ou medicação, podem ser necessárias. O acompanhamento pré-natal é fundamental para um diagnóstico preciso.
O corrimento marrom na gravidez pode ser um evento natural, como a nidação, ou um sinal de algo mais sério, como infecções ou complicações. Observar a duração, intensidade e sintomas associados é essencial para distinguir o que é normal do que exige atenção. Consulte sempre seu obstetra para esclarecer dúvidas e garantir uma gestação saudável. Fique informada e cuide da sua saúde e do seu bebê!