Notícias de Araguaína - A função principal do jornalismo é informar e ajudar na fiscalização do poder público, dos poderosos e, assim, contribuir para o bem da população. Também é nossa missão retratar os grandes fatos, mostrar os problemas, fazer comparações, apontar contradições e registrar os avanços. 4s3i63
Em Araguaína, um dos grandes temas em debate nos últimos anos foi o IPTU - o Imposto Predial e Territorial Urbano. Alguns, por não entenderem a questão jurídica do imposto, e outros, em busca de proveito político, atacam o tributo e os mecanismos jurídicos de cobrança, como se eles fossem abusivos e/ou ilegais. A falta da informação correta, ou pelo menos o desinteresse na busca pela informação, chega a ser um desserviço para a própria cidade, uma vez que coloca o IPTU como o vilão do povo, e talvez o fosse!.
Adianto: não estou aqui para fazer qualquer defesa da gestão, até porque não tenho procuração para tal. O objetivo é promover o esclarecimento da população. Trata-se de coerência!
Uma pesquisa rápida no Google vai mostrar que o IPTU é o principal imposto de arrecadação de toda a cidade, é a principal fonte de dinheiro de uma prefeitura. Tal como o ICMS é o carro-chefe da arrecadação de qualquer Estado.
Pois bem! Em 2025, apesar do cenário de crise financeira nos municípios, a Prefeitura de Araguaína baixou de forma considerável os valores do IPTU dos imóveis construídos, um feito da gestão do prefeito Wagner Rodrigues
Moradores que pagavam R$ 800, R$ 1.000, R$ 2.000 e outros valores até o ano ado, agora em 2025 quitaram o IPTU por pouco mais da metade, uma redução média de 40%. Sem contar os 10.278 imóveis que já foram isentos do imposto. Esse dinheiro poupado pela população favorece a economia da cidade, com certeza.
Menos impostos, mais arrecadação!
Wagner acertou com a medida! Ao reduzir o IPTU, atendendo um clamor social, criou a possibilidade de aumentar a receita e diminuir significativamente a inadimplência. É como fazer uma promoção no comércio, reduzindo o preço do produto para vender mais! A matemática é simples.
Essa mesma estratégia foi adotada pelo prefeito Wagner no início de 2023, quando revogou dezenas de taxas e tarifas. Isso ajudou a economia e, certamente, resultou no aumento da arrecadação própria.
Araguaína, como toda cidade, precisa do IPTU. O dinheiro ajuda a custear a saúde pública, a educação, manutenção das ruas e avenidas, bem como outras áreas que atendem diretamente a população. O Pronto Atendimento Infantil (PAI), o único do Estado, é mantido 100% com recursos próprios da prefeitura, sem ajuda dos governos estadual e federal.
Em ano de redução de receitas de transferências constitucionais federais (FPM) e estaduais (ICMS), os tributos municipais, como ISS e IPTU, são ainda mais importantes.
Além disso, o IPTU é o tributo mais baixo quando comparado a outros como o ICMS e IPVA, ambos cobrados pelo Estado, e Imposto de Renda (IR), exigido pelo Governo Federal. Isso faz parecer que a indignação com impostos e taxas é bastante seletiva para algumas pessoas. Ao contrário de um veículo, por exemplo, o imóvel sempre se valoriza com o tempo, sendo algo sólido e duradouro que pode ser ado de pai para filho (herança).
De nossa parte, do jornalismo, temos que apontar os erros da gestão como quando o município insiste em cobranças indevidas, a exemplo de alváras para escritórios de advocacia, mas precisamos também ter a responsabilidade de reconhecer quando acerta nas decisões. Elogiar uma tomada de decisão da prefeitura não é puxar saco ou babar o prefeito, é apenas ajudar a população a entender o que contribui e o que prejudica a cidade onde ela vive.
Que o prefeito Wagner continue fazendo a lição de casa e honrando a histórica reeleição de 2024.