A NASA divulgou recentemente um relatório que levantou preocupações na comunidade científica e no público. O asteroide 2024 YR4 foi identificado e apresenta uma chance de 3,1% de colidir com a Terra em 22 de dezembro de 2032. Esse índice representa a maior probabilidade de impacto já registrada desde o início das medições astronômicas desse tipo. 5z265
O asteroide tem um tamanho estimado entre 40 e 90 metros de largura. Caso atinja o planeta, os danos podem ser significativos, sendo capazes de destruir uma cidade inteira. Além disso, se o impacto ocorrer em uma área oceânica ou costeira, poderá provocar tsunamis e efeitos climáticos adversos.
Especialistas ressaltam que essas projeções ainda são preliminares e podem mudar à medida que novos dados forem coletados. O monitoramento contínuo será essencial para determinar com mais precisão o risco real desse evento astronômico.
Embora a chance de colisão seja a maior já registrada, impactos de asteroides desse porte são eventos extremamente raros. Richard Moissl, chefe do escritório de defesa planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), afirmou que, até o momento, não há motivo para pânico. Ele comparou o caso ao asteroide Apophis, que inicialmente apresentava uma probabilidade de impacto de 2,7% em 2029, mas que, com novas observações, teve sua chance reduzida a praticamente zero.
A evolução das tecnologias de rastreamento e análise permite que os cientistas revisem constantemente esses cálculos, trazendo mais precisão para as previsões futuras.
As agências espaciais ao redor do mundo estão intensificando o monitoramento do asteroide 2024 YR4. Telescópios avançados e satélites são utilizados para coletar dados que possam refinar a trajetória e avaliar possíveis estratégias de mitigação.
Além disso, a cooperação internacional entre NASA, ESA e outras entidades especializadas é fundamental para o desenvolvimento de métodos de defesa planetária. Projetos como a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) demonstram que é possível desviar asteroides em potencial rota de colisão com a Terra, aumentando a segurança global contra esse tipo de ameaça.