A Polícia Civil deflagrou mais uma fase da Operação Catarse, em Araguaína, no norte do Estado, nesta terça-feira (24). Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos, computadores e demais dispositivos eletrônicos nas residências de cinco ex-servidores temporários da extinta Secretaria Geral de Governo do Estado do Tocantins. 4669f
A Polícia Civil suspeita que os investigados recebiam salários, porém não exerciam as funções istrativas referentes ao cargo.
Segundo o delegado Guilherme Rocha, durante as investigações ficou constatado que os cinco servidores não cumpriam agenda de trabalho de acordo com a lotação e atribuição a que foram nomeados. Um deles, de iniciais D. F. J. O., nomeado em 05 de março de 2018 para o cargo de supervisor de e e operação, trabalha na verdade como servente de pedreiro em Araguaína.
Já a segunda investigada, de iniciais R. C. F., foi nomeada em 02 de março de 2018 para o cargo de agente de cadastro e informação com salário de R$ 2,4 mil, é ex-assessora parlamentar de uma deputada estadual e exerce a advocacia no município de Araguaína.
A terceira investigada, de iniciais S. S. M., nomeada em 09 de março de 2018 para o cargo de supervisor de e e operação com salário de R$ 1,8 mil, é atualmente assessora parlamentar de uma deputada estadual e afirmou que mora em Araguaína há mais de duas décadas.
Os outros dois investigados, de iniciais S. R. S. e R. N. F. da S., foram nomeados para o cargo de técnico em e e operação e supervisor de e e operação, respectivamente, na extinta Secretaria Geral de Governo, e, conforme apurado, sempre residiram em Araguaína.
Ainda de acordo com o delegado, as diligências foram reveladoras e, neste momento, os trabalhos se concentrarão na análise do material apreendido e na inquirição de testemunhas.
As investigações fazem parte da Operação Catarse, que investiga supostas contratações de servidores no Executivo e Legislativo do Estado sem a devida comprovação de atividades públicas.