A Polícia Civil checou nesta quarta-feira (2) possíveis endereços de um homem de 36 anos que é apontado como mandante da morte do empresário Elvisley da Costa de Lima, de 54 anos. Contudo, ele não foi encontrado. z3443
Parte do inquérito que investiga o assassinado, ocorrido em janeiro deste ano na Avenida Palmas-Brasil, na Capital, foi concluído nesta terça-feira, 1º de setembro.
O delegado-chefe da 1ª Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) e responsável pelo caso, Guido Camilo, disse que comunicou ao advogado do investigado sobre a prisão preventiva de seu cliente.
Porém, conforme o delegado, o advogado disse que não tinha conhecimento dos autos da prisão e que, primeiro, tomaria conhecimento do pedido para depois decidir se ele vai se apresentar ou não.
Segundo Guido Camilo, foi esclarecido ao advogado que, em razão de seu cliente não ter sido encontrado em nenhum dos possíveis endereços, ele já é considerado foragido. O delegado ainda ressaltou que a Polícia Civil está trabalhando para que a prisão do investigado seja concretizada.
Prisão temporária
O delegado recordou que, antes do mandado de prisão preventiva ser decretado nesta terça-feira (1º), a Justiça já havia autorizado a prisão temporária do homem apontado como mentor intelectual do crime no início de fevereiro, porém, ela foi revogada logo depois.
Dessa forma, o investigado estava em liberdade até a decretação de sua prisão preventiva.
O crime
O empresário foi morto a tiros no dia 23 de janeiro deste ano em um estacionamento da Avenida Palmas-Brasil, em Palmas. As investigações sobre a motivação e a autoria do homicídio foram iniciadas de imediato pela 1ª DHPP de Palmas.
Em 8 de fevereiro, a 1ª DHPP buscou cumprir mandado de prisão temporário do mentor intelectual do crime. Já em 19 de julho de 2020, após intenso trabalho investigativo e cruzamento de dados, foi possível efetuar a prisão do suspeito de executar a morte do empresário. O homem de 47 anos foi preso no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Uruaçu (GO).
Na época da prisão do executor do crime, o delegado Guido Camilo disse que tudo indicava que o suspeito contava com uma ampla rede de proteção para que continuasse foragido.
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