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Notícias do Tocantins - A Polícia Civil do Tocantins concluiu, nesta quinta-feira (05/12), o inquérito que apurava as circunstâncias da morte do idoso Rafael Oliveira, de 62 anos, e indiciou três pessoas da mesma família pelos crimes de homicídio qualificado, fraude processual e corrupção de menores. O crime ocorreu em Ananás na madrugada de 30 de novembro. 3y3mn

Conforme o delegado Carlos Eduardo Estrela, o empresário R.F.S., de 34 anos, sua esposa G.S.S., de 33 anos, e a sogra, M.P.S., de 52 anos, foram os responsáveis por identificar, localizar e matar o idoso Rafael de Oliveira, movidos pelo sentimento torpe de vingança.

Isso porque a vítima teve um surto psicótico, uma vez que era portadora de esquizofrenia, e ateou fogo em alguns objetos, incluindo um tapete da porta de entrada da panificadora de propriedade dos autores, no centro de Ananás.  

Queimaduras  

As investigações apontaram que, por volta de 1h da madrugada do dia 30 de novembro, o aposentado Rafael de Oliveira pegou certa quantidade de óleo diesel e ateou fogo em alguns objetos em via pública, incluindo um tapete da panificadora pertencente ao empresário R.F.S. e sua família.  

“Ocorre que ao colocar fogo nos objetos, Rafael Oliveira também acabou atingido pelas chamas, as quais produziram queimaduras de 2º e 3º graus em seu corpo”, frisou o delegado Carlos Eduardo.

Logo após esse fato, o idoso começou a andar pelas ruas da cidade com o corpo parcialmente queimado e completamente despido, quando chegou ao Terminal Rodoviário da cidade. 

O crime 

As investigações também revelaram que, ao tomar conhecimento de que a vítima havia colocado fogo em um tapete da panificadora, o homem de 34 anos e seu cunhado, um adolescente de 16 anos, se armaram com pedaços de madeira e uma cadeira, perseguiram e atacaram brutalmente o idoso, desferindo repetidos golpes na cabeça e causando sua morte.  

Antes disso, a mulher do autor foi até a casa de sua mãe e de seu irmão para que juntos pudessem ir atrás do idoso. Ato contínuo, o adolescente entrou na panificadora, onde pegou uma cadeira de madeira e se juntou ao seu cunhado, que já estava com uma ripa de madeira e, juntos atacaram a vítima, que já estava com muitas lesões decorrentes de queimaduras que havia sofrido.  

Participação da mãe e filha no crime  

Embora não tenham participado diretamente da execução da vítima, conforme a polícia, a mulher de 33 anos e sua mãe auxiliaram de maneira decisiva para que o crime ocorresse, uma vez que aderiram à vontade dos dois autores.

Além disso, a mulher permaneceu circulando com sua motocicleta nas imediações do local do crime com o intuito de alterar a cena do crime e evitar a punição do núcleo familiar.

Ainda conforme a polícia, ela também foi a responsável por acordar a mãe e o irmão para que juntos pudessem encontrar a vítima. Por outro lado, M.P.S. sabendo da intenção do filho menor, nada fez para impedir o resultado, mesmo quando ele se apossou de uma cadeira e desferiu repetidos golpes na cabeça da vítima. Além disso, após o crime, ela acolheu o menor infrator e o instruiu para que ficasse em segurança.  

Linhas de investigação

Inicialmente, o caso era tratado como suicídio, devido a múltiplas queimaduras que a vítima ostentava pelo corpo, mas os exames necroscópicos e periciais realizados no corpo da vítima e também na cena do crime apontaram para um crime de homicídio.

Desse modo, as investigações foram iniciadas imediatamente, sendo que, em pouco tempo, a Polícia Civil identificou os autores e promoveu os indiciamentos dos três maiores por homicídio qualificado, fraude processual e corrupção de menores. O adolescente de 16 anos foi apontado como incurso em ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.  

Conclusão 

Após concluído, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.  

Para o delegado Carlos Eduardo, a conclusão dos trabalhos investigativos da Polícia Civil, com o indiciamento dos autores, é fato de grande importância, tendo em vista a gravidade do crime cometido.  

“Trata-se de um caso de extrema gravidade, onde uma pessoa já idosa e com problemas psicológicos foi brutalmente assassinada por um motivo fútil por uma família que, movida por um sentimento torpe de vingança, se armou com paus e até uma cadeira no sentido de punir a vítima pelo fato de a mesma ter ateado fogo em um tapete do estabelecimento que pertence aos autores. Com o encerramento da investigação e indiciamento dos autores, a Polícia Civil alerta a toda a população que condutas como as realizadas de se tentar fazer justiça com as próprias mãos não serão toleradas, pois seus idealizadores serão identificados e punidos com o rigor da lei", frisou.  

O delegado também fez um apelo a todos os cidadãos para que confiem no trabalho da Polícia Civil, pois a instituição promoverá as ações necessárias para o total elucidamento de todo e qualquer delito.   

ASSUNTOS tocantins afnoticias ananás família sogra esposa empresário

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