Notícias de Araguaína - Em um ato de solidariedade, uma família enlutada disse sim para a vida e autorizou o Hospital Regional de Araguaína (HRA) realizar uma captação de órgãos. A ação ocorreu na noite da sexta-feira (11/04), quando foram doados rins, fígado e coração, que beneficiarão pacientes que estão na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O doador foi um jovem de 19 anos, diagnosticado com morte encefálica. 2g2v4q
A diretora-geral do HRA, Cristiane Uchoa expressou sua gratidão. "Sinto em cada doação um ato de amor que gera um impacto profundo, transformando a dor em esperança e salvando vidas através da captação múltipla de órgãos. O sentimento é de gratidão pela generosidade das famílias que mesmo no momento de perda, ainda assim são capazes de amar desconhecidos”.
A captação dos órgãos contou com o apoio de equipes médicas de Brasília e São Paulo, da Força Aérea Brasileira e da equipe médica da UTI do HRA, istrada pela empresa Cuidare.
“Agradeço a família pelo gesto de amor e aos profissionais pelo comprometimento e humanização durante todo o processo. Cada doação realizada é fruto de um trabalho integrado, que envolve respeito, ética e a certeza de que podemos transformar luto em vida. Seguimos firmes na missão de salvar e recomeçar histórias através da doação de órgãos”, disse a coordenadora da CETTO, Tatiana Oliveira Costa.
A enfermeira Luna Maciel reforça que “a doação de órgãos é um ato de profunda humanidade, que revela o poder do amor ao próximo mesmo em meio à dor. Neste 11 de abril vivenciamos um momento de grande generosidade no hospital, quando a família deste jovem rapaz, em um gesto de extrema coragem e empatia, autorizou a doação de seus órgãos. Como enfermeira da CIHDOTT, acompanhei de perto cada etapa deste processo com imenso respeito e gratidão. Essa decisão representa não apenas a chance de recomeço para quem aguarda na fila por um transplante, mas também um legado de vida e solidariedade que jamais será esquecido”.
"Vivenciar o processo de doação é, acima de tudo, respeitar o tempo e a dor da família. Nosso papel é oferecer escuta, acolhimento e cuidado para que, mesmo em meio à perda, seja possível refletir sobre a possibilidade de ajudar outras vidas. Neste caso, a decisão da família foi marcada por muita sensibilidade e empatia. É uma atitude que ecoa muito além do hospital: é um legado de solidariedade”, completa o psicólogo da CIHDOTT, Eduardo De Pinho.
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