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Uma nave espacial em forma de donut pode soar como ficção científica, mas a startup alemã Atmos Space Cargo transformou essa ideia em realidade. No dia 21 de abril de 2025, a cápsula Phoenix completou sua missão inaugural, marcando um marco histórico para a logística espacial. Lançada pela missão Bandwagon-3 da SpaceX, a nave trouxe resultados promissores, apesar de desafios inesperados. O que isso significa para o futuro do transporte de cargas do espaço para a Terra? Vamos explorar. 76xt

Um teste pioneiro com resultados impressionantes t1l3r

A Phoenix, projetada para retornar cargas valiosas do espaço, foi lançada a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Após completar duas órbitas ao redor da Terra, a cápsula reentrou na atmosfera e realizou um pouso aquático a cerca de 2.000 quilômetros da costa brasileira, no Atlântico Sul. Sebastian Klaus, CEO da Atmos, classificou a missão como um “sucesso total”, destacando a quantidade de dados valiosos coletados.

A missão tinha três objetivos principais:

Os dois primeiros objetivos foram plenamente alcançados, com todas as cargas úteis funcionando conforme o esperado. No entanto, o teste do escudo térmico foi considerado “parcialmente bem-sucedido” devido a circunstâncias imprevistas.

Desafios inesperados na reentrada 2jph

Originalmente, a Phoenix deveria reentrar no Oceano Índico, próximo à ilha de Reunião. Durante seis meses, a Atmos planejou minuciosamente a operação, incluindo navios de recuperação e aeronaves para monitorar o evento. Porém, cinco semanas antes do lançamento, a SpaceX informou uma mudança na trajetória devido a “restrições operacionais” do payload principal, um satélite de reconhecimento sul-coreano. A nova rota direcionou a nave para o Atlântico Sul, exigindo ajustes rápidos.

A Atmos alinhou novas estações terrestres na América do Sul e fretou um avião para capturar dados da reentrada. Infelizmente, o local do pouso aquático estava fora do alcance da aeronave, e a cobertura de nuvens impediu imagens claras. Como resultado, os dados sobre o escudo térmico foram limitados. Klaus itiu que foi “muito difícil” obter informações completas sobre essa fase crítica, mas destacou que os dados coletados ainda serão cruciais para a próxima iteração da Phoenix, prevista para 2026.

Por que o escudo térmico inflável é revolucionário? 326630

O escudo térmico inflável da Phoenix é uma inovação que diferencia a Atmos no mercado. Diferente dos escudos ablativos tradicionais, que queimam durante a reentrada, o sistema inflável usa nitrogênio e entradas de ar para criar uma barreira de 6 metros de diâmetro. Isso reduz a velocidade da nave, permitindo uma reentrada mais lenta e menos quente, ideal para proteger cargas sensíveis, como experimentos biomédicos.

Essa tecnologia promete uma eficiência de carga de 1:2, dez vezes superior aos padrões atuais, segundo a Atmos. Na prática, isso significa que a Phoenix pode transportar mais carga por unidade de massa, tornando o retorno de materiais do espaço mais ível e econômico. “Nossa missão é revolucionar a logística espacial”, afirma o site da empresa, com foco em avanços em pesquisa de microgravidade, manufatura em órbita e ciências da vida.

O que vem a seguir para a Atmos? 49653c

Apesar dos desafios, a missão Phoenix 1 foi um o significativo para a Atmos, que se tornou a primeira empresa privada europeia a realizar uma reentrada atmosférica. Os dados coletados informarão o desenvolvimento da Phoenix 2, uma cápsula maior equipada com propulsão própria, energia solar e comunicações avançadas. Essa nova versão poderá permanecer em órbita por até três meses, oferecendo maior flexibilidade para missões comerciais.

A Atmos já garantiu €13,1 milhões em financiamento da União Europeia e planeja sete missões de reentrada até 2027. Com foco em aplicações como biotecnologia e defesa, a empresa está posicionada para competir com gigantes como a Varda Space, dos EUA. Mas será que o modelo inflável da Phoenix conseguirá superar os desafios técnicos e estabelecer um novo padrão na logística espacial?

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